27 de Dezembro de 2019
3 Cases de modelos de negócios inovadores
A principal função do empreendedor é inspirar. Inspirar seus colaboradores a fazerem seu trabalho com excelência, assim mantendo-os sempre motivados. Inspirar futuros empreendedores, desse modo contribuindo com a manutenção do mercado de seu país. E principalmente: inspirar a si mesmo a continuar sua jornada transformadora no mundo do empreendedorismo.
Com isso em vista, preparamos este blog com 3 cases de modelos de negócios inovadores para inspirar quem já está empreendendo ou ainda está à procura de um insight para começar seu negócio!
Netflix
No ano de 1997, um americano chamado Reed Hastings atrasou a devolução de um filme na locadora e teve de pagar uma multa de 40 dólares. Essa experiência levou o rapaz a pensar: “e se houvesse um modelo de locação que não fosse baseado em multas?”.
Em seu princípio, a Netflix oferecia um serviço de entrega de DVDs por correio. O cliente pagava uma taxa fixa pelo aluguel e não tinha data de devolução. Mas foi em 2005, quando o negócio adotou um serviço de streaming para realizar as locações, que a empresa decolou!
Em 2013, a Netflix lançou sua primeira série, House of Cards. A produção abriu espaço para a plataforma investir mais e mais em conteúdo original. Hoje, a empresa está presente nos nossos lares e celulares. Ela já conta com mais de 130 milhões assinantes no mundo todo e é estimada em 152,3 bilhões de dólares em valor de mercado.
Spotify
O ano era 2006. Os amigos Daniel Ek, programador, e Martin Lorentzon, profissional de marketing digital, estavam procurando criar um negócio juntos. Eles ouviam muita música no Home Theater do apartamento de Daniel, onde se reuniam para fazer brainstorming. Eis que assim os suecos tiveram a ideia de lançar um serviço de música.
Nessa época, a indústria da música estava dividida entre plataformas nada baratas para o consumo musical e a pirataria. Por isso, o negócio, intitulado Spotify, já começou recebendo financiamento de peso de gravadoras que estavam sendo prejudicadas pela pirataria. Elas investiram na ideia projetando um modelo de negócio que as salvaria da falência.
Inicialmente, os usuários do Spotify só podiam acessar a versão gratuita por convites, mas a assinatura estava liberada. Hoje, todo proprietário de smartphone tem acesso à versão gratuita do app, e os usuários assinantes à versão premium. Estima-se que, em abril de 2019, o Spotifiy contava com mais de 217 milhões usuários ativos, incluindo 100 milhões assinantes pagantes.
Uber
Em 2009, os dois fundadores da Uber, Travis Kalanick e Garret Camp, estavam em Paris para atender a uma conferência. No dia do evento, ocorreu uma nevasca na cidade, e eles não encontravam táxi em canto algum. Foi nesse momento, então, que imaginaram como seria prático um aplicativo que conectasse motoristas particulares da região com passageiros precisando de carona.
Inicialmente, a empresa não concorria diretamente com táxis, porque oferecia apenas serviço de carros de luxo, como Mercedes e Cadillacs. Custava 5 vezes mais do que um táxi. O público-alvo eram os moradores e trabalhadores, tradicionalmente de alta classe, do Vale do Silício. Foi assim que o negócio deslanchou!
Seu diferencial era a praticidade de ter um cartão de crédito registrado no aplicativo, assim os passageiros não precisavam se preocupar em pegar a carteira e passar cartão ou ficar contando dinheiro.
O lançamento do UberX permitiu a qualquer pessoa tornar-se motorista de Uber. Essa aplicação, somada ao aporte financeiro de investidores, contribuiu para que a Uber seja hoje uma das startups mais valiosas do mundo – avaliada em 82,4 bilhões de dólares por analistas de mercado.
Embora seja uma empresa de transportes, a Uber não possui nenhum veículo nem motoristas contratados. Isso é um exemplo de modelo de negócio disrusptivo!